A CAUSA DA OBESIDADE

A obesidade é uma doença provocada por inúmeras causas genéticas e ambientais, sabendo-se ser impossível identificar uma única causa. Porém, a boa notícia é que os cientistas, médicos , nutricionistas e outros profissionais da área de saúde têm se dedicado cada vez mais à descoberta e identificação dessas diversas causas , facilitando assim o tratamento. Um dos fatores associados à obesidade identificado na última década é chamado de Resistência à Insulina. Trata-se , na verdade, da resistência do organismo ao trabalho da insulina, que é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável, entre outras coisas, pela entrada da glicose que está circulando no sangue na célula,para ali exercer sua função. Como a entrada da glicose na célula está dificultada, o pâncreas passa a produzir uma grande quantidade de insulina para compensar essa resistência, promovendo um excesso desse hormônio circulante no sangue, processo chamado de hiperinsulinemia. Este excesso de insulina, portanto traz com ele várias condições desfavoráveis ao bom funcionamento do organismo , entre os quais a redução da queima calórica, o que ocasiona o aumento de peso. Constitui-se, assim, um “ciclo vicioso” que necessita ser interrompido, para que haja sucesso no tratamento do paciente. È possível identificar a Resitência à Insulina através de uma detalhada avaliação clínica e de exames laboratoriais . Outras alterações clínicas, como problemas menstruais e hormonais e risco de doenças cardíacas, podem também estar associados à Resistência à Insulina , e também podem ser tratados em conjunto com a obesidade. A identificação da resistência ao trabalho da insulina e suas conseqüências têm ajudado no tratamento da obesidade como doença e de seus conseqüentes danos à saúde.

ESTRIA TEM TRATAMENTO

Estria é uma espécie de fissura causada na pele da maioria das mulheres e de muitos homens. Difundiu-se a idéia de que não existe tratamento para a estria, deixando aqueles que são vítimas desse problema sem esperança de livrar-se dele. Mas não é bem assim, existe tratamento sim!A formação das estrias se dá por um rompimento das fibras que estão presentes na segunda camada da pele, a derme, por isso dá a impressão da uma pele “quebrada”. O tratamento da estria é realizado através da promoção de uma reação inflamatória. A reação inflamatória é um processo de defesa natural do organismo, que se propõe a defender o mesmo de uma agressão sofrida e regenerar, até onde possível, o tecido orgânico afetado. Portanto, todos os tratamentos para estrias se baseiam na agressão do tecido de uma forma controlada para promover uma reação inflamatória e a provocar a formação de um novo tecido regenerado, mais saudável que o anterior. A medicina estética acrescenta a esse processo a injeção de proteínas, anti-oxidantes e outras substâncias que dão maior suporte para que a reação inflamatória possa ter maior sucesso na regeneração do tecido que foi lesado com a formação da estria.Esse tratamento não representa, necessariamente, a cura e o desaparecimento completo da estria, mas reduz significativamente os danos.Considerando que os danos causados pelas estrias são mais psicológicos e na auto-estima, que propriamente na pele, esses serão, na verdade, o principal objetivo do tratamento. A intenção do médico esteta, é, portanto , reduzir as estrias, em comprimento e espessura, modificar seu aspecto e oferecer ao cliente o bem estar de expor aquela região do seu corpo sem a preocupação de apresentar uma região inestética. Não falamos em percentual de cura ou de melhora, pois esse é relativo ao objetivo do paciente, o que não pode ser quantificado. O que se pretende é retirar um “peso psicológico” e permitir que o paciente , p.ex, vá à praia sentindo-se bem consigo mesmo. Esse tem sido o grande objetivo da Medicina Estética, que vem sendo alcançado com sucesso.